Imagem: Warner Bros. Pictures
Will (Sam Claflin) é um garoto rico e bem-sucedido, até sofrer um grave acidente que o deixa preso a uma cadeira de rodas. Ele está profundamente depressivo e contrata uma garota (Emilia Clarke) para cuidar dele. Ela sempre levou uma vida modesta, com dificuldades financeiras e problemas no trabalho, mas está disposta a provar para Will que ainda existem razões para viver.
Elenco: Emilia Clarke, Sam Claflin, Jenna Coleman, Charles Dance, Matthew Lewis, Vanessa Kirby, Brendan Coyle, Janet McTeer e mais.
Direção: Thea Sharrock
Gênero: Drama
Duração: 109 min.
Distribuidora: Warner Bros
Classificação: 12 Anos
Ah... Esse filme, será mentira se eu disser que não chorei. Eu chorei. De novo. No livro, claro, tive a primeira experiência, sensação de conhecer a história e chorei muito mais, mas vendo ali toda a história que você imaginou ser completamente fiel ao que você leu, é simplesmente demais.
Muitas pessoas já leram o livro, sabem o que acontece, mas parece que eu estava tendo meu primeiro contato com aquela história. Com o Will deprimido e arrogante e uma Louisa Clark que de verdade, superou minhas expectativas, e devo dizer que no livro ela parecia um pouco menos brincalhona, o que deu um sinal verde para o filme.
O roteiro do filme, que foi feito com a ajuda da linda Jojo Moyes, autora da história e de Scott Neustadter e Michael H. Weber deixaram o filme fluir como se você estivesse lendo outra vez o livro, no meu caso, pela segunda vez. É necessário ressaltar que, muitas cenas ficaram de fora, o que ficou triste, ocorrendo alguns furinhos, mas a essência do livro foi gravada de uma forma que surpreendeu e sem brincadeira eu ri em muitas cenas. Peguei-me perguntando para minha amiga ao meu lado na sessão "Por que estou rindo desse filme?" "Eu não deveria estar chorando?" "Há algo de errado".
Pois bem, a hora do choro veio, e eu não acreditei que tinha perguntado porque estava rindo momentos antes (pausa para o lencinho e o borrão no óculos), houve momentos na sessão que ri por dentro por ouvir o público fungando de chorar. Seria cômico, se não fosse trágico. Emilia Clarke, foi completamente estonteante. Ela combina muito com filme de romance, espero que Nicholas Sparks possa entrar na lista com mais algum roteiro. Há uma prova de que ela realmente é boa no que faz. Sua personagem, Louisa, tem um apego inexplicável ao sentimento do público, ela se mostra revoltada como todos os leitores do mundo ficaram. Clark é engraçada, espontânea e animada como a atriz age. Fica claro que para Emilia Clarke ao interpretar Lou não parece ter tido um desafio, mas sim, um aprendizado e inclusive tem esse lado do Will Traynor também, o que ainda continua cômico e trágico.
William Traynor. Arrogante, irônico, apaixonante e mais ainda apaixonante. Sam Claflin como bem retratou em entrevistas que para interpretar um cadeirante teve treinos para uma boa atuação com o mesmo. Tudo que retrata Will, foi colocado em ação. Will teve seu momento engraçado, e quantos! Quantas ironias que nos faziam rir em meio a sessão, Patrick (Matthew Lewis), em sua interpretação também, fora de uma forma no mínimo pacata e bom... o Patrick que a gente leu, e conheceu, aquele corredor saudável que só pensava na Expo da Noruega. Will e ele trocam as alfinetadas de uma forma tão explorada no filme, que no livro presenciamos algo muito mais leve. O que torna a vontade de ver o filme, você, leitor muito mais curiosa do que qualquer outra coisa nesse momento!
Em suma, Will por Sam é analisado desde os trailers lançados da Warner.
Você fica triste e com raiva dele no fim das contas, claro como no livro, mas você se sente na pele de Lou, parece que você quer fazer de tudo para que ele desista da ideia louca, maluca, alucinante de fazer, bom... O que você tem que assistir para saber o que ele faz. Mas a necessidade assim que o filme encerra, é de Lou mostrar que fica orgulhosa por saber que amou-o tanto, depositou tanta sua paixão nele, que acabou respeitando qualquer atitude que o mesmo veio a fazer.
Imagem: Distribuição Warner Bros. Pictures
A trilha sonora magnífica! Holychild! The 1975! Ed Sheeran, tem coisa que mais combina com um filme desse como Ed? Tem, Imagine Dragons, sim, tem... Pois é... São tantas palavras que ainda tento encontrar para o que penso desse filme que devo selecionar as mesmas que fiz na resenha do livro que você encontra aqui (http://goo.gl/QRM4ST).
Imagine Dragons e Ed Sheeran são alguns dos grandes nomes, além de Craig Armstrong que já trabalhou nas trilhas de filmes como O Amor Acontece e Incrível Hulk.
Fazendo um contraponto, Thea Sharrock teve uma "tremenda" de uma responsabilidade ao que trouxe às telas ao redor do globo. Ela sabia o que estava fazendo com o roteiro e com os personagens. Enfim, não é a toa que é um dos filmes mais assistidos dessa semana no Brasil todo! Passando bilheterias como As Tartarugas Ninjas e Invocação do Mal 2. Isso é que se fala "estrear com estilo".
Nota para o filme: 4,0
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