O quê? Você deve estar se perguntando, o que Lady Gaga está fazendo no meio de um blog de resenhas de filmes, séries e livros e autores e mais escritores e mais autores e... Lady Gaga lançou seu novo álbum e como novidade em pleno meu aniversário, deixo disponíveis resenhas de álbuns de cantores, bandas, o que for, se tiver algum cantor em mente, que você simplesmente fale: "Paula! Resenhe esse álbum!", eu vou resenhar, só pedir nas redes sociais. Viu só? Um amigo meu pediu sobre o novo trabalho de Lady Gaga e "boom!" ela surgiu aqui, quem sabe seu cantor preferido pode aparecer aqui em breve?!
Hoje trago o novo álbum de Stefani Joanne Angelina Germanotta, intitulado como "Joanne", lançado na última sexta (21), essa cantora é mais conhecida como Lady Gaga, acho que você já ouviu falar, caro leitor.
Pois bem, seu novo álbum é composto por 14 faixas, entre elas já lançadas como single "Million Reasons" e "Perfect Illusion". Este álbum é uma das provas pelas quais, Lady Gaga assume um novo estilo e surpreende o mundinho todo. As novidades já começam pelo álbum. Que universo, você, cara pessoa, veria Lady Gaga com um chapéu de cowgirl na capa? Mas nunca, na sua vida você pensou nisso, aposto! Eu parei duas vezes quando olhei a capa, e achei isso no mínimo incrível. Agora, se a mudança é boa ou ruim, vamos analisar juntos!
Como dito, o álbum compõe 14 faixas:
1. Diamond Heart
2. Ay-o
3. Joanne
4. John Wayne
5. Dancin' in circles
6. Perfect Illusion
7. Million Reasons
8. Sinner's Prayer
9. Come to Mama
10. Hey Girl
11. Angel Down
12. Grigio Girls
13. Just Another Day
14. Angel Down (work tape)
O álbum tem um toque mais maduro, Gaga por sua vez consolida sua música para seus little monsters (fã base da cantora) e para novos ouvintes. O álbum tem uma pegada de anos 80 e 90, além de uma base country necessariamente na medida certa. Sem apelar batidas muito agressivas, ou letras contínuas da batida como tal, a cantora apresenta Joanne com uma surpresa da participação especial da também cantora, Florence, da banda Florence and The Machine com a música "Hey Girl".
A base country se firma em faixas como Sinner's Prayer, Diamond Heart e Joanne, que para mim foram os destaques do álbum, e sim ainda não encontrei minha faixa preferida, e provavelmente não encontrarei. O álbum é confiante, a cantora, por sua vez já envolvida em polêmicas, mostra uma nova fase sem um toque juvenil. Um som adulto e uma ideologia defendida do emponderamento feminino é explicitamente destacado, não apenas em Hey Girl, mas percebi em outras faixas também, o que deu muito certo, não sendo apenas um álbum qualquer no mercado.
Lady Gaga volta depois de 3 anos longe dos estúdios, seu último trabalho foi "ArtPop" um álbum que teve uma consolidação inferior ao atual, e com sutileza e suavidade, Joanne é superior e potente. Inclusive, na faixa "Million Reasons" é bem perceptível a qualidade da voz da cantora, além da potencialidade de sua indescritível voz, sem muitos efeitos na voz, a recepção foi incrível perante essa música, pois deixe-me ressaltar. Ontem, eu fiz uma enquete no meu Twitter @PaulaMCBooks, ok, eu sei que não se deve levar muito em conta uma enquete popular para uma crítica, resenha, matérias ou artigos, mas foi necessário observar que uma enquete com mais de 57 votos, "Million Reasons" ganhou uma aprovação de mais de 38%, mas ressalto que foi bem acirrado. Fãs da Gaga, ou fãs de outros cantores que admiram-a muito, observaram praticamente a mesma coisa que eu e que todos os outros críticos.
A batida country é excitante aos ouvidos dos apaixonados pelo gênero, porque para quem curte um pop e country é uma mistura engenhosa. A essência da cantora foi mantida e foi perceptível em faixas como Perfect Illusion, e eu não sei porque me lembrou muito "The Edge Of Glory", uma música da Gaga no álbum "Born This Way".
Há quem discorde que Lady Gaga não é a rainha da música, Joanne prova seu legado, prova sua voz, e sua verdadeira essência e a sua busca pela luta da igualdade por meio de temas como o de emponderamento feminino. Não estou me limitando a dizer apenas sobre isso, ou o envolvimento feminista que a cantora defende, mas ela inspira outros, ela leva um fardo que poucos depois de anos carregam. Em "Bad Romance" era definitivo que você tinha falado ou apenas pensado que Gaga morreria ali, e nenhuma música da cantora daria certo como aquela que tocava tantos nas rádios, inclusive nas brasileiras.
Pois bem, meus caros.
A resposta estava errada.
Curtiu minha resenha? Quer que seu cantor preferido apareça aqui?
Então, comente! Compartilhe e faça sua voz, caro :)
Paula M. C. Basílio
blogueira, escritora
Estudante de Jornalismo
Redes sociais:
Comentários
Postar um comentário