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Entrevista com a autora best-seller, Meredith Wild



Meredith Wild é número #1 New York Times, USA Today, e best-seller internacional no gênero romance. É dona da editora Waterhouse Press (casa de autoras como Audrey Carlan, Helen Hardt, Angel Payne, Mia Michelle) e tem uma série publicada no Brasil, a série Hacker. Vive na Flórida com seu marido, se considera uma apreciadora de uísque nata e uma romântica sem esperança.


Como uma autora incrível, você teve uma ideia em 2014. Você fundou a editora Waterhouse Press que trabalha com diversos autores como Audrey Carlan, Angel Payne, Helen Hardt, Mia Michelle, Chelle Bliss. Como você teve a ideia de ajudar e compartilhar outros autores?

Aprendendo os pós e os contras de publicação para um livro levou muito tempo, energia e recursos, então uma vez que eu descobri o que funcionava para mim, eu quase imediatamente percebi que eu poderia ajudar outros autores de romances para encontrar mais leitores fazendo o mesmo. Waterhouse Press foi originalmente fundada para ajudar e apoiar meus livros, mas logo se expandiu de uma forma que eu tive que incluir novos autores no catálogo com diversas incríveis histórias de romance!


Você alcançou o topo dos veículos The New York Times, USA Today com a série Hacker, e isso te fez conhecida no mundo todo, recebeu tantas traduções, incluindo aqui no Brasil! Você tem em mente traduzir outras obras aqui no País?


Eu estou muito feliz que a série Hacker está disponível para meus leitores brasileiros, e eu estou muito ansiosa para a série Bridge e Misadventures estar disponível em breve também!


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Recentemente você reuniu diversas autoras para trabalhar em uma série chamada Misadventures que tem diversos títulos. Como você teve a ideia de criá-la? (Com parte um e dois!!!)

Ano passado eu comecei a escrever por diversão uma história muito sexy com outra grande autora e amiga minha, Mia Michelle. Nós não tínhamos planos para publicar isso, mas como nos divertimos tanto na hora de escrever, decidimos publicar isso e assim, me deu uma ideia para que outras autoras pudessem escrever histórias similares – pequenas, envolventes que esperançosamente fariam os leitores se apaixonar tanto quanto os autores fizeram. Eu estou muito contente que muitas das minhas autoras favoritas decidiram participar e trazer seu próprio toque no tema “desventura” da série.


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O primeiro lançamento da série é Misadventures of a City Girl que você escreveu com outra incrível autora, Chelle Bliss. É difícil escrever com outra pessoa? Como vocês planejaram o livro? O processo de criação? Você pode nos contar um pouquinho sobre isso?

Todos os livros da série Misadventures que eu co-escrevi foram muito divertidos para escrever! Escrever com um amigo tem um pouco de pressão de planejamento, porque sempre tem um elemento surpresa quando você recebe um capítulo de volta e tem que ter em mente para onde você tem que levar a história. Com todos esses livros, o co-autor e eu tivemos que alternar capítulos depois de debater uma ideia de uma história básica e o interior dos personagens. Nós nunca sabemos aonde a história vai nos levar até terminarmos.

As personagens que você cria, são inspiradas na vida real?

Há sempre um pedaço da minha alma nas minhas personagens, nas heroínas, e inclusive nos bad boys das minhas histórias. Dito isso, no final do dia minhas personagens são totalmente ficcionais com traços físicos ou personalidades que podem ter sido inspiradas em diversas pessoas ou experiências que passaram por minha vida. Raramente uma personagem ou situação é a representação de uma pessoa apenas, ou uma experiência qualquer.


Como você cria suas histórias? Quais elementos te inspiram?

Vida. Viagem. Pessoas. Qualquer coisa.

Uma vez que eu comecei a escrever seriamente, eu pude encontrar inspirações nos mais diferentes e estranhos lugares.  Ficando na fila de uma mercearia enquanto uma família brigava na minha frente. Em vez de ficarem irritados com o fato de que estavam segurando a linha, eu me encontrei fascinada por suas atitudes e como as pessoas ao seu redor reagiram. Inspiração está em toda parte. Às vezes, é preciso uma pequena mudança de perspectiva para perceber.

A viagem é tudo sobre mudança de perspectiva, e é por isso que é possivelmente a inspiração mais poderosa para mim. Mover-se de um lugar para outro, numa extensão de tempo única e sem contato com o mundo exterior, permitindo-me a adaptação de todas as sensações de um novo lugar... Não tem preço!


Você têm planos para vir ao Brasil no futuro?

Há uma enorme feira de livros no Brasil todos os anos, por isso estou confiante de que chegarei a uma breve!


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Paula M. C. Basílio
blogueira e autora

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